Ginecomastia é caracterizada pela hipertrofia das glândulas mamárias no sexo masculino. As opções de tratamento são terapia hormonal ou intervenção cirúrgica.
O crescimento de mamas nos homens pode ocorrer logo após o nascimento se houver contato com o estrogênio da mãe durante a gestação. Nesses casos, a ginecomastia costuma se resolver rapidamente. Uma segunda oportunidade é que a hipertrofia aconteça por volta dos treze ou quatorze anos como consequência das alterações hormonais da puberdade, regredindo naturalmente na maioria das vezes. No final da puberdade, antes que a secreção de testosterona tenha atingido os níveis da vida adulta, os testículos e os tecidos periféricos podem produzir quantidades mais altas de estrógenos, suficientes para estimular o crescimento mamário. A ginecomastia pode ocorrer também em homens portadores da Síndrome de Klinefelter, caracterizada pela presença de um cromossomo X a mais no par de cromossomos sexuais (XXY).
No entanto, o mais comum é que o crescimento das mamas masculinas aconteça na vida adulta, muitas vezes ocorrendo em mais da metade da população. Estima-se que até dois terços dos homens com mais de 70 anos tenha uma ou as duas mamas aumentadas. Nesses casos, percebe-se dilatação dos dutos mamários, fibrose e depósito de gordura no subcutâneo da região do mamilo, o que caracteriza uma pseudoginecomastia, pois não há aumento do tecido glandular. Quando a hipertrofia surge na idade adulta ela pode ser consequência de excesso de peso e/ou de baixos níveis de testosterona, hormônio que sofre regressão com o passar o tempo.
Se houver hipogonadismo a reposição de testosterona pode ser a melhor escolha. A cirurgia consiste em remover parte do tecido glandular e da gordura ao redor do mamilo. O procedimento pode ser realizado com ressecamento da glândula mamária através de um corte na aréola, lipoaspiração ou ambos